23.10.1997 - 23.11.1997
A quinta criação do Olho foi apresentada no Espaço Ginjal de 23 de Outubro a 1 de Novembro e de 18 a 23 de Novembro de 1997. Contou com posteriores apresentações na Sala da Alfândega, no âmbito do Po.N.T.I. (Festival-Internacional-Teatro-Porto-Natal) a 15 e 16 de Dezembro de 1997.
METODOLOGIA
A metodologia artística utilizada na MUDA assentou na absoluta ausência de pressupostos, de forma a possibilitar o aparecimento de novos ou que fossem apenas uns quaiquer reconhecíveis.
O espectáculo foi concebido a partir de um entendimento da sua estrutura global, o qual se traduziu na construção de uma estória simples de encadeamento de situações de uma vida normal, conceito que foi também aplicado à própria instalação de cena, abrangendo os elementos de cenografia, som, luz e figurinos.
O espaço foi ocupado com um armário transparente e uma chuva constante, a qual pretendeu criar no chão um reflexo simétrico ao que os actores fazem no palco como se houvesse um mundo semelhante ao nosso logo por debaixo dos pés, ligeiramente distorcido e indecifrável.
Os figurinos são compartilhados por diferentes actores em diferentes cenas e situações, de forma a enfatizar uma certa igualdade inconsequente.
INTENÇÃO GERAL
Eu estou calado e continuo a ouvir-me falar
MUDA deu início a um processo de questionamento dos métodos utilizados pelo Olho ao longo de todo o seu trajecto e processo criativo. Tendo apenas como ponto de partida a vontade de nos silenciarmos para nos escutarmos e o gosto de construção de um todo que tivesse o encanto de alguns filmes mudos pela qualidade simbólica das imagens sem som, identificámos um desejo que nos permitiu criar pistas para a construção de um espectáculo.
A nossa intenção é obrigarmo-nos a reflectir sobre o que somos e o que queremos fazer em termos teatrais.
É um trabalho em que a viagem de retorno efectuada nos aproxima de tal forma da realidade que, por vezes, temos necessidade de mandar parar o jogo, de tal maneira nos sentimos perdidos dentro dele.
A IDEIA
Este trabalho radica-se na necessidade de reflexão sobre aquilo que legitima uma obra teatral.
MUDA parte do desejo de aproximar a forma teatral às formas de pensamento.
É uma obra que se debruça sobre a linguagem, fazendo recurso à utilização de modelos de outras disciplinas para mais adequadamente descrever as complexidades do mundo e, em simultâneo, responder à necessidade de olharmos o teatro de outros pontos de vista.
É a estória de uma personagem muda que morre e ressuscita em triplicado. Três vezes. A minha cabeça anda nas ideias de muita gente. O ser humano é fraco demais para ser realmente bom. e é bom demais para ser realmente mau. É apenas fraco, e maldoso por fraqueza.
O invisível tem de ser compreendido através do visível.
A metodologia artística utilizada na MUDA assentou na absoluta ausência de pressupostos, de forma a possibilitar o aparecimento de novos ou que fossem apenas uns quaiquer reconhecíveis.
O espectáculo foi concebido a partir de um entendimento da sua estrutura global, o qual se traduziu na construção de uma estória simples de encadeamento de situações de uma vida normal, conceito que foi também aplicado à própria instalação de cena, abrangendo os elementos de cenografia, som, luz e figurinos.
O espaço foi ocupado com um armário transparente e uma chuva constante, a qual pretendeu criar no chão um reflexo simétrico ao que os actores fazem no palco como se houvesse um mundo semelhante ao nosso logo por debaixo dos pés, ligeiramente distorcido e indecifrável.
Os figurinos são compartilhados por diferentes actores em diferentes cenas e situações, de forma a enfatizar uma certa igualdade inconsequente.
INTENÇÃO GERAL
Eu estou calado e continuo a ouvir-me falar
MUDA deu início a um processo de questionamento dos métodos utilizados pelo Olho ao longo de todo o seu trajecto e processo criativo. Tendo apenas como ponto de partida a vontade de nos silenciarmos para nos escutarmos e o gosto de construção de um todo que tivesse o encanto de alguns filmes mudos pela qualidade simbólica das imagens sem som, identificámos um desejo que nos permitiu criar pistas para a construção de um espectáculo.
A nossa intenção é obrigarmo-nos a reflectir sobre o que somos e o que queremos fazer em termos teatrais.
É um trabalho em que a viagem de retorno efectuada nos aproxima de tal forma da realidade que, por vezes, temos necessidade de mandar parar o jogo, de tal maneira nos sentimos perdidos dentro dele.
A IDEIA
Este trabalho radica-se na necessidade de reflexão sobre aquilo que legitima uma obra teatral.
MUDA parte do desejo de aproximar a forma teatral às formas de pensamento.
É uma obra que se debruça sobre a linguagem, fazendo recurso à utilização de modelos de outras disciplinas para mais adequadamente descrever as complexidades do mundo e, em simultâneo, responder à necessidade de olharmos o teatro de outros pontos de vista.
É a estória de uma personagem muda que morre e ressuscita em triplicado. Três vezes. A minha cabeça anda nas ideias de muita gente. O ser humano é fraco demais para ser realmente bom. e é bom demais para ser realmente mau. É apenas fraco, e maldoso por fraqueza.
O invisível tem de ser compreendido através do visível.
Direcção Artística - João Garcia Miguel
Dramaturgia - João Garcia Miguel
Instalação de Cena - João Garcia Miguel e Eric Costa
Figurinos - Elsa Lima
Assistência de Figurinos - Vitalina Sousa
Desenho de Luz e Banda Sonora- João Garcia Miguel
Vídeo- Edgar Pêra e AKademya Lusoh-Galaktika
Assistência Técnica - Isaac Carlos; Ângelo Cabral e José Pelicano
Luminotecnia- David Palma e Rui Maia
Caracterização - Jorge Bragada
Sonoplastia- João Hilário
Produção Luís Firmo
Assistente de Produção - Mónica Samões
Colaboradores - João Fiadeiro; Francisco Rocha; Susana Durão; João Samões; José Carlos (Formiguinha) e Ivone Tavira
Interpretação - Ana Borralho; Maria Radich; Miguel Borges; Mónica Samões e Rita Só
Dramaturgia - João Garcia Miguel
Instalação de Cena - João Garcia Miguel e Eric Costa
Figurinos - Elsa Lima
Assistência de Figurinos - Vitalina Sousa
Desenho de Luz e Banda Sonora- João Garcia Miguel
Vídeo- Edgar Pêra e AKademya Lusoh-Galaktika
Assistência Técnica - Isaac Carlos; Ângelo Cabral e José Pelicano
Luminotecnia- David Palma e Rui Maia
Caracterização - Jorge Bragada
Sonoplastia- João Hilário
Produção Luís Firmo
Assistente de Produção - Mónica Samões
Colaboradores - João Fiadeiro; Francisco Rocha; Susana Durão; João Samões; José Carlos (Formiguinha) e Ivone Tavira
Interpretação - Ana Borralho; Maria Radich; Miguel Borges; Mónica Samões e Rita Só
Apoios-Ministério da Cultura / IPAE; Fundação Calouste Gulbenkian; Câmara Municipal de Almada; Caminhos de Ferro Portugueses; Paulo Inácio; Orbivendas; Gardenia.